TEXTO REFERÊNCIA - PARA COMPREENDER MELHOR SÓCRATES E OS SOFISTAS

TEXTO REFERÊNCIA - PARA COMPREENDER MELHOR SÓCRATES E OS SOFISTAS

 

Qualquer que seja a verdade sobre a polêmica entre Sócrates e os sofistas, não há duvida de que o próprio Sócrates era homem de caráter muito diferente do sofista ordinário. Nada escreveu. A única peça de evidência estritamente contemporânea é uma cena da comédia de Aristofanes, As nuvens, na qual Sócrates é mostrado como um sofista preocupado com assuntos tais como a extensão do salto de uma pulga, que se encontra em uma cesta pendurada no teto, porque o ar ali é mais rarefeito. Esta caracterização, claro, tinha intenção de ser divertida e, por esse motivo, não pode ser considerada como exata (embora uma piada deva certamente ter alguma base na realidade para ser engraçada). Np resto, Sócrates vive, e como vive, nas páginas de Platão, que era ainda jovem quando o conheceu. Há também descrições de Sócrates em obras de Aristóteles e outros autores, mas nenhum deles, com a possível exceção de Xenofonte, o historiador, foi testemunha de vista. Em conseqüência, o Sócrates real perdeu-se para nós e restou-nos apenas o Sócrates platônico. Platão não escreveu como documentos históricos os diálogos nos quais Sócrates comparece como principal personagem, embora, na segunda carta platônica – se for autentica, o que talvez não aconteça – haja um gracioso cumprimento a Sócrates, seu mestre, no qual os trabalhos dele, Platão, são considerados como sendo realmente “a obra de Sócrates, nela restaurada a juventude e a beleza”. Minha opinião é que Platão pôs na boca dos personagens históricos as opiniões que ele mesmo pensou ter recebido deles, diretamente ou não. Sócrates foi com certeza a principal fonte de Platão neste particular, embora tenham sido múltiplas as influências que sofreu. É impossível acreditar, contudo, que tudo é posto na boca de Sócrates nos diálogos tenha sido dito ou sustentado por ele, embora seja provável que, nos primeiros diálogos, haja uma relação mais estreita com as opiniões reais de Sócrates do que nos últimos e bem platônicos diálogos.
É relativamente pouco o que sabemos sobre Sócrates, o homem. Nascido em 470 a.C., foi executado em 399 a.C. , quando Atenas perdeu a Guerra do Poloponeso contra Esparta e pouco depois do restabelecimento da democracia com a derrubada da oligarquia que tomara o poder ao fim da guerra. Acusado de impiedade em 399, no curso do julgamento, no entanto, mudou-se a acusação para corrupção da juventude. A acusação exigiu a pena de morte e os juízes, talvez irritados com a sugestão de Sócrates de que uma pena apropriada seria sua manutenção gratuita pelo estado (sugestão que mais tarde mudou para multa), concederam-na. A defesa de Sócrates é aparentemente a que consta da Apologia, de Platão. Houve demora na execução porque um navio fora enviado em missão sagrada a Delos e nenhuma execução podia ser realizada até que voltasse. O Crifton de Platão contém uma suposta conversa entre Sócrates e Crifton, quando o primeiro foi aconselhado, na prisão, a fugir, tendo ele se recusado. No Fedon Platão conta a história do alegado ultimo dia de Sócrates, durante o qual transcorre uma discussão entre ele e vários amigos e colegas filósofos, principalmente pitagóricos, sobre a imortalidade da alma. (Platão não compareceu, segundo se diz, por motivo de doença). Ao fim da discussão, o carrasco traz a cicuta que, naturalmente, tinha que ser tomada pelo próprio condenado. Sócrates bebeu-a e morreu, tendo suas ultimas palavras sido as seguintes: “Crifton, devemos um galo a Asclépio. Faça isso e não esqueça”. Asclépio era o deus da cura e a significação exata dessas palavras tem sido matéria de considerável debate.
Sócrates não provinha das camadas mais altas da sociedade ateniense. Embora cidadão, sua mãe era parteira, e a esposa, mostrada como uma mejera, era vendedora de verduras. Ele alegava ouvir uma voz interior. Segundo somos informados, durante serviço militar que prestou no sitio de Potidaea permaneceu imerso em pensamentos – provavelmente em transe – durante 24 horas. Sentia um estranho fascínio por certo numero de pessoas, incluindo Alcibiades, o controvertido general ateniense ao fim da Guerra do Poloponeso, que Atenas nem podia dispensar nem tolerar por causa de seu caráter infame. Mas ele se descreveu também como o moscardo de Atenas, e é desta maneira, também, que deve ter ficado grande numero de pessoas – como uma fonte constante de irritação. De qualquer maneira, por uma razão ou outra, veio a ser considerado como origem daqueles aspectos da sociedade ateniense que resultaram no débâcle de Atenas na Guerra – um questionador dos costumes, modos de comportamento e crenças aceitos, que os conservadores, de qualquer maneira, não conseguiam engolir. Em primeiro lugar, empregava a ironia, ou falsa modéstia, dizendo que embora os demais pensassem que sabiam das coisas, ele mesmo nada sabia. Esta era a implicação da historia contada no Apologia, de que o oráculo de Delfos declarara que Sócrates era o homem mais sábio da Grécia. Sócrates, confuso com essa avaliação de sua pessoa, chegou finalmente à conclusão de que o deus dissera isso porque, enquanto ele mesmo sabia que nada sabia, outros pensavam que sabiam das coisas e isto não acontecia.
Em uma de suas principais doutrinas, Sócrates declara que virtude é conhecimento. Mas não está de todo claro o que queria dizer com isso. Muitas das coisas constantes dos diálogos de Platão sugerem que ele pode ter pensado que virtude era superioridade na vida e que interpretava isso em termos de habilidades, com base em analogia com vários ofícios específicos (technai). Habilidade, contudo, devia ser diferenciada radicalmente do mero jeito e Sócrates defendia veementemente essa opinião contra a alegação de Górgias, em nome da retórica, no dialogo desse nome. Platão frequentemente ligava conhecimento e habilidade à idéia de um logos. Essa palavra grega, muito usada e altamente ambígua, significa nesse contexto algo como “principio”, de modo que a implicação é que a habilidade propriamente dita pressupõe conhecimento dos princípios subjacente a seu tema. O principal argumento que Sócrates é levado a argüir contra Górgias, contudo, é que retórica diz respeito a questões que se situam ao nível da cosmética. Dizem respeito apenas ao prazer e não visam a um objetivo mais sério. Portanto a principal critica à alegação da retórica, de ser uma arte fundamental, é que a mesma não se preocupa com as coisas sérias da vida. E conhecimento, diz Sócrates, tem essa preocupação.
Parece haver um elemento de “definição persuasiva” na alegação de Sócrates: ele quer restringir o conhecimento a assuntos importantes e defini-los assim. Outro fator correlato é a ligação que emergia, na apresentação por Platão do pensamento de Sócrates, entre conhecimento e conhecimento de si mesmo. Sócrates manifesta profundo interesse pela injunção que estava escrita sobre o templo de Delfo – “Conhece-te a Ti mesmo”. Parece claro que Sócrates provavelmente não teria considerado alguma coisa como conhecimento a menos que tivesse relação com conhecimento de si mesmo. Daí, na medida em que virtude é conhecimento, e conhecimento implica conhecimento de si mesmo, a virtude deve envolver conhecimento e cuidado de si mesmo, da própria alma. Esta pode ser, verdade, a mensagem principal de Sócrates e esta opinião combina com o que Kierkegaard consideraria mais tarde tão importante nele. Torna-o um profeta da introspecção e da preocupação com o ser real do individuo.
Isto, porém, não é tudo o que Platão aparentemente nela viu. Outra interpretação da história sobre o oráculo de Delfos é que, para adquirir a virtude, o individuo deve livrar-se dos preconceitos e presunções sobre o que sabe. E era isto o que evidentemente o homem comum não conseguia fazer. Outra das doutrinas de Sócrates proclama que todas as virtudes formam uma unidade, que não se pode ter uma delas sem possuir o resto. É levado a argumentar em defesa dessa tese com a referencia à dependência de todas as virtudes sobre o conhecimento, mas, em qualquer interpretação comum, é uma doutrina severa. Teria Sócrates pensado que, se o individuo possuísse conhecimento propriamente dito, teria também todas as virtudes, e que ninguém poderia tê-las, nem a fortiori qualquer uma delas, sem esse conhecimento que ele tinha em mente? Se assim, que forma devia assumir esse conhecimento? Os diálogos apresentam-no como procurando definições das várias virtudes, como se a conservação disso constituísse um passo importante no caminho para a virtude completa. Mas apresentam-no igualmente como não conseguindo chegar a essas definições, de modo que o único resultado substancial da discussão é a compreensão, de parte dos interlocutores, de que não sabiam o que pensavam que sabiam. Aristóteles mostra-nos Sócrates procurando essas definições porque elas deveriam funcionar como os primeiros princípios do raciocínio moral – as premissas, a partir das quais ele poderia chegar a conclusões sobre questões morais. Se conhecesse as definições apropriadas, o individuo poderia usá-las a fim de argumentar e decidir sobre o que deveria fazer em casos particulares. Isto é uma opinião rigorosamente intelectual do pensamento moral – e constitui, na verdade, a perseguição de uma quimera.
E é uma quimera porque nenhum princípio geral pode dizer ao individuo o que fazer em casos particulares. Nos diálogos platônicos, a pessoa a quem Sócrates interroga é amiúde levada a propor uma definição de uma virtude que constitui um principio geral desse tipo. A coragem consiste em manter-se em seu lugar nas fileiras numa guerra; a justiça em pagar as dívidas que se contrai; piedade em perseguir os acusados de ofensas contra os deuses. Há com freqüência um ambiente dramático que facilita e provoca tal definição. Frequentemente se diz que Sócrates observa que tal resposta é especifica demais e que não faz justiça à natureza da virtude em questão. A discussão subseqüente extrai outras definições e, no curso da mesma, Sócrates expõe algumas de suas doutrinas características. O resultado, porém, é em geral negativo e os participantes da discussão vão embora em nada mais esclarecidos, à parte a compreensão de que eles, afinal de contas, não sabiam de tudo o que pensavam saber. Até esse ponto, isto é uma descrição correta do que acontece. Sócrates, porém, sugere também que as respostas dadas ao seu pedido de definição são também inadequados como guias de conduta. Se seguimos ao pé da letra a regra de que devemos pagar as dívidas, poderemos, como indica o Livro l de A República, devolver a espada a alguém que enlouqueceu e que provavelmente iniciará uma orgia assassina. Isto não pode ser certo.
Cabe pensar que Sócrates não pensou que eram possíveis definições completas das virtudes morais e, destarte, de regras definidas para orientar a conduta e, daí, a conclusão negativa dos diálogos. Essa opinião concorda com a tese Kierkegaardiana sobre Sócrates, a que nos referimos acima. De nada adianta procurar regras ou princípios pautadores de conduta. De maior importância, e de eficácia maior, é olhar dentro de si mesmo com o objetivo de adquirir bom caráter, de formar uma grande alma. O que quer que isto possa ser, não foi o que Platão ou Aristóteles viram em Sócrates, e o objetivo do primeiro em ética pode ser descrito como o de desenvolvimento de uma forma de conhecimento moral que possa ser aplicada a situações particulares e em contextos sociais e políticos. Se Sócrates parece cético sobre a possibilidade de a virtude ser ensinada, em suas discussões com sofistas, de forma mostrada em Protágoras, Platão, no A República, evidentemente pensa que, dadas as apropriadas condições sociais e políticas, uma forma de educação dará às pessoas a apropriada introvisão moral e política que poderá ser, em seguida, aplicada praticamente. Em outras ocasiões, Platão revela certo pessimismo sobre a possibilidade real de que isto aconteça, embora não sugira duvidas sobre a coerência do objetivo. Desconfio que, nestes aspectos, como aliás em outros, Platão foi um homem e um filósofo muito diferente de Sócrates.
Outra doutrina de Sócrates exposta por Platão no Protágoras, e no Górgias em particular, é a de que a fraqueza de caráter (akrasia) é impossível. Se um homem é levado pelas paixões a fazer aquilo que aparentemente sabe que não deve fazer, ele, para começar, não deve ter realmente possuído esse conhecimento. O conhecimento não pode ser arrastado de um lado para o outro, como se fosse um escravo, pelas paixões. Portanto, as pessoas não podem fazer o que sabem que não devem fazer. Essa doutrina combina com a preeminência dada ao conhecimento em relação à virtude. Se virtude é conhecimento, então se o individuo realmente sabe, ele não pode fracassar em virtude, quaisquer que sejam suas paixões. De acordo com qualquer interpretação ordinária do “saber o que se deve fazer”, parece manifestamente falso, contudo, que o individuo não possa simultaneamente saber o deve fazer e agir de outra maneira. Por isso mesmo, a doutrina socrática foi uma fonte de perplexidade para outros filósofos, incluindo Aristóteles, que no fim tentou manter a doutrina mas reinterpretá-la. Desconfiamos, contudo, que se o Sócrates real, e não o platônico, sustentava essa doutrina era porque entendia por conhecimento tudo o que está implicado no “conhece-te a Ti mesmo” e no papel que isto desempenha no bem da alma.
De modo geral< o Sócrates platônico adota também opinião austera do lugar do prazer na vida moral – exceto no Protágoras, onde, pelo menos no curso da discussão, é levado a aceitar uma forma de hedonismo. Isto pareceu surpreendente a comentaristas, tanto antigos como modernos. O fato de Sócrates ter sido levado a assumir uma atitude oposta a Górgias pode ser a razão de que escolas posteriores a filosofia moral, especialmente a Cirenaica, sob Aristipo, e a Cínica, sob Diógenes ou possivelmente Antístenes, tenham adotado posições opostas em relação ao prazer, ao mesmo tempo em que se consideravam socráticas. Isto porque os cirenaicos pregavam a busca do prazer como o fim da boa vida, enquanto que os cínicos defendiam o oposto, pregando uma opinião austera sobre a conduta. Tudo pesado, é difícil formar uma idéia segura do que era Sócrates. Tudo o que temos é o Sócrates descrito por Platão – e dificilmente podemos considerá-lo como coerente.
Como quer que seja, a imagem que emerge dos diálogos platônicos é de um homem estranho e feio, provocando as pessoas que encontra e colocando-as em posição na qual fazem alegações variadas sobre virtudes. O método socrático de contestar essas alegações assume a forma de rigoroso interrogatório, no qual, via de regra, Sócrates toma a palavra enquanto os interlocutores se limitam a responder “Sim” ou “Não”. Às vezes, os interlocutores, como Protágoras no dialogo do Mesmo nome, protestam que não tem oportunidade de se alongar sobre coisa nenhuma. O objetivo de Sócrates, no entanto, é submeter a teste suas alegações e, no Teeteto ele descreve sua profissão baseando-se em uma analogia com a de sua mãe – a de parteira. Sua finalidade é fazer com que nasçam pensamentos e, em seguida, examiná-los para ver se são bons pensamentos ou, como diz, meras palavras vazias (É preciso lembrar que, segundo o costume grego, a criança fraca ou doentia em geral não tinha permissão para continuar a viver.) Essa descrição de seu método torna-o essencialmente negativo.
Diz Aristóteles que duas coisas podem ser, com justiça, atribuídas a Sócrates – definições gerais e argumentos indutivos. Já tentamos formar uma opinião sobre a atitude de Sócrates em relação a definições gerais. Um argumento indutivo neste contexto, como no uso aristotélico, é aquele que utiliza casos ou exemplos particulares para dar substancia a algum principio, ou moral, de natureza geral. Continuamente, Sócrates recorria a exemplos, a fim de levar o interlocutor a aceitar explicita ou implicitamente algum principio geral. A tendência geral do argumento, no entanto, parece negativa porque o que tende a emergir é certa incoerência entre o principio invocado e a posição inicialmente adotada pelo interlocutor.
Em alguns de seus diálogos, notadamente no Menon e Fédon, Platão transforma essa pratica em método de formação e teste de hipóteses. No Fédon em particular, Sócrates descreve um método mediante o qual uma hipótese é formulada e testada em busca de coerência. Se sobrevive ao teste, o procedimento seguinte consiste em derivar a hipótese de outra que seja “mais alta”, e novamente de outra “mais alta” ainda, até chegar-se a “alguma coisa adequada”. Provavelmente, o que se descreve nesse exemplo é um método para levar à convicção em algum assunto e não necessariamente um método para chegar-se à verdade. Se o interlocutor puder ser convencido a formular um hipótese, talvez sobre o que uma dada virtude é, ela tem, em primeiro lugar, que ser submetida a teste a fim de verificar-se se é compatível, em si mesma com outras convicções mantidas pelo interlocutor. Mas, supondo que o interlocutor seja cético sobre a aceitação de tal hipótese, ela terá que ser derivada de alguma convicção que ele tenha, de modo a que Sócrates possa dizer: “Se você aceita p, então tem que aceitar q, e se aceita q então r (...) e se este, então h, que é a hipótese em estudo. De modo que você tem que aceitar h.” Na verdade, apenas incidentalmente deparamos com tais formas de argumento nos primeiros diálogos. Isto porque o único ponto de convicção a que se chega nesses diálogos é que o interlocutor, afinal de contas, não sabe o que pensava que sabia. Não se chega a uma conclusão positiva.
Desconfiamos que a tendência geral do argumento socrático foi, na verdade, negativa dessa maneira. Este fato pode ser explicado de maneiras diferentes, mas é bem possível que isto tenha acontecido porque Sócrates pensou que o objetivo real do exercício consistia em despertar um senso moral que só podia ter origem no conhecimento de si mesmo. Para que isto se torne possível, ilusões e preconceitos têm que ser eliminados. Mas não era suficiente produzir convicção a respeito da natureza da moralidade. O individuo precisava possuir senso correto daquilo em que consistia a moralidade ou o que equivalia à excelência de caráter. E era a incapacidade dos sofistas de compreender isso, e o que considerava como alegação absurda dos mesmos de ensinar virtudes, que julgava tão condenáveis. Como quer que fosse, ele veio finalmente a ser considerado uma influencia nociva para a sociedade e daí se seguiu a acusação de corromper a mocidade. Os filósofos, Platão em especial, tiveram dele uma opinião muito diferente e houve muitos que evidentemente o consideraram como seu “guru”. Platão, no entanto, tentou abstrair do que Sócrates tinha a dizer as doutrinas mais positivas. Embora tentasse colocá-las na boca de seu biografado, a atribuição delas a Sócrates tornou-se cada vez mais implausível. Não podemos chegar a Sócrates exceto através de Platão, mas achamos que este errou tanto sobre ele como os demais. Nenhuma duvida há de que foram filósofos muito diferentes.

Referencia Bibliográfica:
Uma história da Filosofia ocidental – D.W. HAMLYN
Jorge Zahar Editor – R.J.
OBS: Este é o texto referencia para as próximas aulas... Leiam sem pressa e com calma. Anotem suas dúvidas e as tragam para serem discutidas em sala de aula.... Abraços á todos.... Boa leitura!!!!
Prof. João Batista Henrique